Visitas de Estudo

  • Barragem do Alto Lindoso

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    Barragem Alto do Lindoso

    Localização: Lindoso
    Concelho: Ponte de Barca
    Distrito: Viana do Castelo
    Latitude: 41.871556
    Longitude: -8.202358

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    As centrais termoeléctricas são instalações nas quais se produz energia eléctrica a partir da energia potencial das águas dos rios e lagos. A água retida na albufeira é desviada através de um circuito hidráulico, normalmente constituído por um túnel e/ou conduta forçada, para uma central onde a água em movimento é aproveitada par impulsionar as pás de uma turbina, a qual, por sua vez, faz mover a peça móvel e um alternador (rotor), cujo eixo está directamente acoplado ao da turbina.

    O aproveitamento do Alto Lindoso, é actualmente o mais potente centro produtor hidroeléctrico instalado em Portugal. Localiza-se no rio Lima, a escassas centenas de metros da fronteira com Espanha e entrou em funcionamento em 1992.

    A barragem do Alto Lindoso faz parte do sistema Cávado-Lima, que engloba os aproveitamentos hidroeléctricos das bacias hidrográficas do rio Cavado (rios Cavado, Rabagão e Homem) e do rio Lima. Integra sete centrais e nove barragens.

    O conjunto tem uma potência instalada de 1093 MW com uma produtividade anual média de 2557 milhos de kWh, o que representa cerca de % do consumo médio anual do país.

    A barragem do Alto Lindoso é composta por uma barragem em betão, com 110 metros de altura, uma central subterrânea a 340 m de profundidade com dois grupos geradores com turbinas e alternadores de 350 MVA cada.

    Tem uma produção média de 970 milhões de KWh, equivalente ao consumo anual de 440 000 portugueses. Funciona também como reguladora do caudal do Rio Lima em conjunto com a barragem de Touvedo.

  • Central Geotérmica da Ribeira Grande

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    Central Geotérmica da Ribeira Grande

    Localização: Açores
    Ilha: São Miguel
    Latitude: 37.80201
    Longitude: -25.506055

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    A enorme quantidade de energia proveniente do calor natural contido no interior da Terra pode ser aproveitada para a produção de electricidade e para diversas aplicações de usos directos.

    Os Açores, pela sua localização junto da Crista Médio Atlântica, onde confluem três placas tectónicas (Americana, Africana e Euroasiática) apresenta enorme actividade vulcânica (assim como outras manifestações), que evidenciam o enorme potencial de energia geotérmica deste local.

    Deste modo, a Central Geotérmica da Ribeira Grande, nos Açores, é uma das poucas centrais de aproveitamento da energia geotérmica existentes em todo o Mundo.

    A Central Geotérmica da Ribeira Grande possui uma capacidade de geração de 13 MW, tendo sido instalada em duas fases: em 1994, a Fase A constituída por dois grupos turbo-geradores duplos (2x2,5 MW); a Fase B, em 1998, em que foi instalada uma potência adicional com mais dois grupos turbo-geradores (2x4 MW).

    A central tem demonstrado elevada estabilidade e continuidade do recurso, complementadas por um bom desempenho do equipamento electromecânico usado.

    A energia produzida através de energia geotérmica em S.Miguel, no ano de 2003, pela Central Geotérmica de Ribeira Grande (com 13 Mwe) e pela Central Geotérmica do Pico Vermelho (com 3 MWe) representou cerca de 25% da electricidade consumida na Ilha, contribuindo a Central Geotérmica da Ribeira Grande com 85,4 GWh e a Central Geotérmica do Pico Vermelho com 3,5 GWh.

    Informações técnicas adaptadas de: www.sogeo.eda.pt

  • Okeanós - Central Maremotriz de Aguçadoura

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    Okeanós - Central Maremotriz de Aguçadoura
    Okeanós - Central Maremotriz de Aguçadoura

    Localização: Praia da Aguçadoura
    Concelho: Póvoa do Varzim
    Distrito: Porto
    Latitude: 41.432519
    Longitude: -8.842499

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    No Verão de 2006 começou  a ser instalada a primeira central maremotriz do Mundo - Okeanós, em frente à praia da Aguçadoura, Póvoa do Varzim.

    Já em funcionamento, esta Central, desenvolvida pela Ocean Power Delivery (empresa escocesa), foi construída com apoio da Efacec que forneceu os respectivos transformadores e geradores de electricidade.

    A tecnologia é da responsabilidade da britânica Ocean Power Delivery e o investimento é do grupo português Enersys. A Póvoa de Varzim foi escolhida devido à profundidade das águas, energia das ondas, proximidade aos portos marítimos e à facilidade de ligação à rede eléctrica.

    O primeiro dos geradores de 750 kilowatts (kW) foi instalado no dia 15 de Julho de 2008. O segundo foi para o mar em finais de Agosto e o terceiro servirá para a apresentação pública no dia 23 de Setembro, na presença do ministro da economia, no Porto de Leixões, em seguida será colocado no mar.

    Na Central foram utilizados pelamis, que são enormes tubos articulados, semi-flutuantes, cada um com 37,5 metros de comprimento e 3,5 metros de diâmetro e colocados em série na transversal das ondas. O funcionamento destas infraestruturas é o seguinte: cada pelamis é composto por várias secções unidas entre si. Em cada uma das juntas fica instalado um motor hidráulico. O movimento das ondas faz com que seja bombeado óleo das juntas através dos motores hidráulicos. Estes motores estão acoplados a geradores, que, por sua vez, transformam a energia mecânica em eléctrica. A energia é depois transportada por via de um cabo submarino até à subestação eléctrica.

    Cada um dos pelamis é constituído por cinco tubos que perfazem um comprimento de 150 metros e produzem 750 kW. 110 cilindros dariam para alimentar de electricidade 15 mil lares médios.

  • Central Termoeléctrica de Mortágua

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    Central Termoeléctrica de Mortágua

    Localização: Freixo
    Concelho: Mortágua
    Distrito: Coimbra
    Latitude: 40.377983
    Longitude: -8.186436

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    A Central Termoeléctrica de Mortágua é o único exemplo em Portugal de produção de electricidade que utiliza como principal combustível a biomassa. Localiza-se na zona Centro do País, na margem direita da albufeira da Aguieira.

    A Central opera desde Agosto de 1999, e está projectada para o escoamento de cerca de 80.000 toneladas por ano de resíduos florestais queimados numa caldeira de 33MWth. Em 2002 esta central consumiu cerca de 70.000 toneladas de biomassa e em 2003 o consumo foi superior a 80.000 toneladas.

    A potência instalada da Central Termoeléctrica de Mortágua é de 10 MVA – 9 MW e foi projectada para entregar à rede de distribuição de energia eléctrica cerca de 60 GWh por ano, permitindo abastecer uma população na ordem dos 35 mil habitantes.

    Ao utilizar os resíduos florestais a Central está a contribuir para a diminuição do risco de incêndio. Deste modo, preserva a floresta e ajuda a valorizar o seu potencial energético.

    Como resíduos florestais a Central utiliza ramos e bicadas, aparas de abate, pinhas secas, cascas e frutos, caruma e folhagem e material lenhoso abandonado.

    De salientar que a Central tem preocupações ambientais, nomeadamente ao nível do impacte que o seu próprio funcionamento pode acarretar. Assim, apresenta um conjunto de tecnologia que a auxilia a cumprir a legislação ambiental e a ser uma empresa "amiga do ambiente".

    Valores de emissão garantidos na central
    Valores limite de aplicação geral
    Partículas 100/300
    Dióxido de Enxofre (SO2) 300/2700
    Óxido de Azoto (Nox) como NO2 340/1500
    Monóxido de Carbono (CO) 200/1000
  • Edifício Solar XXI, LNEG

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    Edifício Solar XXI, LNEG

    Localização: Lumiar
    Concelho: Lisboa
    Distrito: Lisboa
    Latitude: 38.772306
    Longitude: -9.177896

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    Inaugurado a Janeiro de 2006, o Edifício Solar XXI é um edifício que usa o Sol como fonte de energia e onde actualmente se encontra instalado o Departamento das Energias Renováveis do ex-INETI, agora Laboratório Nacional de Energia e Geologia.

    Este projecto piloto pretende demonstrar que é possível construir edifícios que explorem as potencialidades da energia solar, tornando-se energeticamente eficientes.

    Por conseguinte, e tendo como principais objectivos a optimização da qualidade térmica da envolvente e ganhos solares no edifício, este foi concebido numa lógica integradora de várias estratégias que no seu conjunto determinaram o seu comportamento térmico final.

    As estratégias utilizadas na construção do Edifício Solar XXI foram as seguintes:

    • Optimização da envolvente, reduzindo as cargas térmicas do edifício;
    • Fachada Solar a Sul, como um Sistema de "Ganho Directo" para aquecimento;
    • Fachada Fotovoltaica, para aproveitamento eléctrico (96m2 e 12 kWp);
    • Aproveitamento Térmico da Fachada Fotovoltaica, por convecção natural;
    • Sistema de Arrefecimento Passivo por tubos enterrados;
    • Sistema de Ventilação e Iluminação Natural;
    • Sistema Solar Activo para aquecimento em complementaridade com uma caldeira a gás natural.

    O edifício, marcado por uma concepção de integração de soluções passivas de desempenho térmico, permite a diminuição das suas necessidades de aquecimento e arrefecimento e, por conseguinte, da taxa de utilização dos sistemas mecânicos de aquecimento e arrefecimento. Desta forma, pouco consome em termos de energia e pouco emite em termos dos denominados Gases de Efeito de Estufa.

    Contactos

    Estrada da Portela
    Zambujal - Alfragide / Apartado 7586
    Tel: 210 924 600 / 1
    Fax: 214 719 018
    info@lneg.pt / http://www.lneg.pt

  • Estação Colectiva de Tratamento de Efluentes Suinícolas

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    Estação Colectiva de Tratamento de Efluentes Suinícolas

    Localização: Alcobertas
    Concelho: Rio Maior
    Distrito: Leiria
    Latitude: 39.419633
    Longitude: -8.901448

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    O impacte ambiental das pecuárias, em particular do subsector das suiniculturas, quer nos solos, indirectamente, quer no sistema hidrográfico, directamente, é dos mais graves e significativos de todos os tipos de indústrias. Um porco faz uma poluição equivalente a duas pessoas, um porco de engorda a três pessoas e uma porca reprodutora a 8 pessoas. Isto quer dizer que o efectivo nacional de suínos corresponde a uma poluição total equivalente a quase 8 milhões de seres humanos.

    Deste modo, a Estação Colectiva de Tratamento de Efluentes Suinícolas (ECTES) de Rio Maior, tem como objectivos principais a diminuição do impacte ambiental negativo da actividade suinícola e minimização dos riscos para a saúde pública, aliado à valorização energética dos efluentes produzidos nas unidades de produção.

    Este projecto nasceu da colaboração entre o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC) e a Associação de Desenvolvimento das Serras de Aire e Candeeiros (ADSAICA), tendo apresentado uma candidatura ao Programa VALOREN, para a construção de uma Estação Colectiva de Tratamento de Efluentes Suinícolas (ECTES), a qual se encontra em funcionamento desde 1993.

    Devido ao processo da digestão anaeróbia, esta estação transforma os resíduos das suiniculturas em electricidade aproveitando o biogás que é libertado, sendo depois incorporada na rede eléctrica nacional e utilizada no abastecimento da própria estação de tratamento.

    Ao todo, este processo envolve resíduos de mais de 70 explorações de suinicultura familiares, 3 industriais, que englobam cerca de 8 mil porcos. A estação valoriza também os resíduos através da compostagem, transformando-os em fertilizantes para a agricultura.

    A ECTES é constituída, por: tratamento anaeróbio do efluente suinícola, sistema de estabilização do substrato digerido (lagunagem e compostagem) e a produção combinada de calor e energia eléctrica (co-geração). O transporte dos resíduos é efectuado através de uma unidade móvel de recolha e transporte (tractor e cisterna), e os custos são suportados pelos suinicultores e pelos três industriais.

  • Estufas Aquecidas por Efluente Térmico da Central Termoeléctrica de Setúbal

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    Estufas Aquecidas por Efluente Térmico da Central Termoeléctrica de Setúbal

    Localização:
    Concelho: Setúbal
    Distrito: Setúbal
    Latitude: 38.511073
    Longitude: -8.843139

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    O projecto " Valorização de efluentes térmicos em agricultura protegida – produção de plantas mediterrânicas" que se desenvolve na Central Termoeléctrica de Setúbal (CTS), baseia-se na utilização de parte do calor residual do efluente térmico do circuito de refrigeração principal da CTS para o aquecimento de estufas, destinadas à produção de plantas autóctones da Serra da Arrábida, e visa a recuperação da vegetação originária das áreas degradadas da região.

    Deste modo, assiste-se à minimização do impacte térmico dos efluentes térmicos da Central através da sua utilização como alternativa energética à queima de combustíveis fósseis, no aquecimento de estufas dedicadas à obtenção de plantas autóctones da Serra da Arrábida. Estas plantas têm contribuído para a implementação dos planos de recuperação paisagística das pedreiras enquadradas no Parque Natural da Arrábida, com vista à reposição tanto quanto possível dos ecossistemas originais.

    No projecto participam, em regime de partenariado, a Companhia Portuguesa de Produção de Electricidade (EDP/CTS), o Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial (INETI) o Instituto de Conservação da Natureza/Parque Natural da Arrábida (ICN/PNA) e as Câmaras de Setúbal e Palmela.

    O projecto encontra-se em desenvolvimento, inclui 1200 m2 de estufas aquecidas pelo efluente térmico com uma temperatura média anual de 24ºC e um fluxo de 10l/s. Após esta utilização o efluente é devolvido ao estuário com uma redução até 4ºC de temperatura. A capacidade produtiva do projecto situa-se na ordem de 100.000 plantas/ano de variedades autóctones da Serra da Arrábida, material este a disponibilizar quer ao Parque Natural da Arrábida quer aos dois municípios envolvidos para introdução nos seus Espaços Verdes.

    Contactos

    Coordenação do projecto: Engª Fátima Rodrigues
    (fatima.rodrigues@ineti.pt)
    INETI - Departamento de Energias Renováveis
    Estrada do Paço do Lumiar / 1649 - 038 Lisboa
    Tel. 21716 271
    Fax. 21715 40 84

  • Fábrica Torrejana de Biocombustíveis

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    Fábrica Torrejana de Biocombustíveis

    Localização: Riachos
    Concelho: Torres Novas
    Distrito: Santarém
    Latitude: 39.483660
    Longitude: -8.610980

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    A Fábrica Torrejana de Biocombustíveis foi a primeira empresa portuguesa a produzir biodiesel. Situada em Riachos – Torres Novas, esta unidade industrial, que foi outrora a Fábrica Torrejana de Azeites, está a produzir biodiesel com muito sucesso, tendo, em 2006, facturado cerca de 25 milhões de euros e produzido cerca de 40 mil toneladas de biodiesel. O objectivo para 2007 passa pela construção da segunda fase deste projecto, o que vai permitir duplicar a produção da fábrica até 100 mil toneladas.

    As cerca de 140 mil toneladas de biodiesel produzidas em Portugal são repartidas entre as unidades nacionais de Torrejana e a Iberol. A produção actual da Torrejana é integralmente vendida à Petrogal, empresa com a qual mantém um contrato de fornecimento de 6 anos.

    Perante a competitividade do negócio, os responsáveis pela Fábrica Torrejana de Biocombustíveis querem apostar num projecto pioneiro em Portugal, mas já existente no Brasil: a semente do pinhão-manso, que vai permitir cultivar a matéria-prima do biodiesel em pequenas propriedades, que podem ser exploradas por pequenos agricultores.

    Com este novo projecto, prevê-se a criação de uma unidade extractiva de óleo nesta unidade de Riachos que irá recolher as sementes junto dos agricultores e transformá-la em óleo para depois ser utilizada na produção de biodiesel.

    Actualmente a Fábrica Torrejana de Biocombustíveis obtem óleo através dos principais produtores de óleo vegetal do país.

    Estima-se que dentro de quatro anos, o país precise de 300 mil toneladas de biodiesel para apoiar a satisfação das necessidades energéticas. Actualmente, a quota de incorporação de biodiesel nos combustíveis regulares é de apenas 5%, mas prevê-se a entrada de novas empresas neste sector, estando já anunciadas a criação de mais quatro unidades em todo o país.

    Contactos

    Fábrica Torrejana de Biocombustíveis, S.A.
    Casal de Amendoeira, Apartado 2
    Riachos, 2354-908 Portugal
    Tlf: 249 819 110

  • Parque Eólico de Fonte dos Monteiros

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    Parque Eólico de Fonte dos Monteiros

    Localização: Fonte dos Monteiros
    Concelho: Vila do Bispo
    Distrito: Faro
    Latitude: 37.083512
    Longitude: -8.908725

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    A energia eólica é a energia gerada pelo vento. Durante muitos anos, os agricultores serviram-se desta energia para bombear água dos furos usando moinhos de vento. O vento também é usado para girar a mó dos moinhos, transformando o milho em farinha.

    Actualmente, a energia eólica é produzida através da transformação da energia cinética dos ventos em energia eléctrica. A conversão de energia é realizada através de um aerogerador que consiste num gerador eléctrico ligado a um eixo que gira através da incidência do vento nas pás da turbina. O parque eólico de Fonte dos Monteiros, situado na freguesia de Vila do Bispo, é um exemplo da exploração da energia do vento em Portugal.

    Esta central de energia eólica foi instalada por Tomen Eléctrica, em 1998, e tem uma potência total instalada de 11 mil kVA. Possui 20 aerogeradores de 500 kVA / 0,55 kV Mitsubishi.

    Actualmente «o parque produz a energia equivalente aos consumos dos concelhos vizinhos, concretamente de Lagos, Vila do Bispo e Aljezur», segundo o Prof. Jorge Saraiva, o especialista em energia que acompanhou todo o projecto. Para além disso evita uma emissão de dióxido de carbono equivalente a cerca de trezentas toneladas de petróleo. Tal como em todos os outros parques eólicos existentes no nosso país, não há registo de quaisquer danos causados a aves ou outros animais, de acordo com Jorge Saraiva.

    O mesmo especialista realça a importância do aproveitamento da energia eólica e das outras fontes de energia renováveis na satisfação dos compromissos assumidos em Kyoto, por Portugal enquanto membro da UE. O protocolo de Kyoto estabeleceu compromissos internacionais visando a redução dos gases com efeito de estufa, em particular de dióxido de carbono.

  • Pavilhão Desportivo do Samouco

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    Pavilhão Desportivo do Samouco
    Pavilhão Desportivo do Samouco

    Localização: Samouco
    Concelho: Alcochete
    Distrito: Setúbal
    Latitude: 38.726089
    Longitude: -9.007986

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    Propriedade da Câmara Municipal de Alcochete, o Pavilhão do Samouco foi inaugurado em Abril de 2000, com a finalidade de servir grupos (como os Militares da Base Aérea do Montijo) e clubes desportivos da zona.

    Apresenta uma área total de implantação de cerca de 1300m2, uma bancada com cerca de 380 lugares sentados, vários gabinetes e 4 balneários equipados com 28 duches.

    Aquando a sua inauguração, o Pavilhão utilizava um termoacumulador a gás para a produção de águas quentes sanitárias. Mais tarde, em Agosto de 2001, foi apresentada uma candidatura ao MAPE/POE (Medida de Apoio ao Aproveitamento do Potencial Energético e Racionalização dos Consumos), na qual se propunha a integração de colectores solares de produção de águas quentes sanitárias, reduzindo-se as despesas com o gás propano.

    Após aprovação da proposta apresentada, a instalação solar realizou-se em Janeiro de 2003, apresentando como inovação a forma compacta em que todos os acessórios estão agrupados, numa área reduzida de 50 cm x 40 cm, permitindo uma maior facilidade de verificação do estado de funcionamento da instalação, assim como eventuais reparações ou substituições de componentes.

    A Câmara Municipal de Alcochete é proprietária de outros 3 equipamentos com colectores solares:

    • Pavilhão Gimnodesportivo de Alcochete com 30 m2 de área de colectores (P. Energia, 1998);
    • Albergue da Juventude com 17 m2 de área de colectores (P. Energia, 1999);
    • Piscina coberta com 117 m2 de área de colectores (POE-MAPE, 2003).
    Contactos

    Câmara Municipal de Alcochete
    Divisão de Obras Públicas
    Largo de S. João /2894-001 Alcochete
    Eng.º Vítor Valente
    Tlf: 21 234 8670
    Fax: 21 234 8691

  • Refinaria do Porto

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    Refinaria do Porto

    Concelho: Matosinhos
    Distrito: Porto
    Latitude: 41.209647
    Longitude: -8.70311

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    A Refinaria do Porto encontra-se no Complexo Industrial, localizado no concelho de Matosinhos, entre a Boa-Nova e o Cabo do Mundo. Foi inaugurada a 5 de Junho de 1970 e possui, actualmente, uma área aproximada de 200 hectares.

    Considerada como o mais importante pólo industrial do Norte do País, produz cerca de metade da Refinaria de Sines. Aliás, estas duas refinarias portuguesas garantiram, em 2004, cerca de 75% das necessidades do mercado nacional. Os restantes 25% foram importados.

    A Refinaria do Porto é a única que produz especialidades aromáticas e lubrificantes, e é complementar à Refinaria de Sines. A sua ligação aos petroleiros no Porto de Leixões é feita através de vários oleodutos com cerca de 2 km de extensão.

    Ao nível da gestão ambiental, a Refinaria possui uma Estação de Tratamento de Águas Residuais que colecta todos os efluentes líquidos gerados, garantindo a preservação e protecção do solo e dos cursos de água. A redução e reutilização dos resíduos, assim como a sua descontaminação e valorização são algumas das apostas da Refinaria.

    Quanto aos gases poluentes há um sistema de controlo dos teores dos gases poluentes existentes nas emissões de fumo das chaminés, uma vez que a Refinaria emite dióxido de carbono e monóxido de carbono (responsáveis pelo efeito de estufa).

  • Termas de Chaves

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    Termas de Chaves

    Localização: Chaves
    Concelho: Chaves
    Distrito: Vila Real
    Latitude: 41.738255
    Longitude: -7.472587

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    Termas (Thermae, em Latim) era o nome usado pelos romanos para designar os locais destinados aos banhos públicos, que podiam ter diversas finalidades, entre as quais a higiene corporal e a terapia pela água com propriedades medicinais.

    É nas termas que podemos encontrar as águas termais, que são águas subterrâneas aquecidas devido ao calor dissipado nas regiões vulcânicas ou simplesmente devido ao aumento de temperatura com a profundidade. Quando estas águas quentes brotam à superfície constituem as nascentes termais. As águas termais possuem um grande poder dissolvente, por isso, algumas delas são ricas em sais minerais. É por esta razão que as águas termais têm um valor medicinal tão elevado, sendo assim procuradas principalmente por pessoas idosas.

    Actualmente, em várias zonas do país podem-se encontrar termas, complexos turísticos de características particulares, cujo objectivo é facultar as condições necessárias ao desenvolvimento de terapias com águas minerais, da própria região, através de banhos de imersão, jacto de água, vapor ou ainda ingerindo essa mesma água quando lhe são reconhecidas propriedades medicinais.

    De origem Romana, as Caldas de Chaves ou Termas de Chaves situam-se em plenos jardins marginais junto ao rio Tâmega e a zona da antiga cidade medieval.

    As suas águas de origem vulcânica têm propriedades únicas: são alcalinas, com valor de pH 6,63, bicarbonatadas-sódicas e fluoretadas, gaso-carbónicas e hipertermais. A temperatura das águas é constante durante todo o ano; à saída das nascentes é de 73 graus, o que faz delas as mais quentes da Península Ibérica e as águas bicarbonatadas-sódicas mais quentes da Europa.

    Desde tempos antigos, as Termas de Chaves são recomendadas para tratamentos direccionados para o reumatismo, devido à acção anti-inflamatória das águas, assim como alergias das vias respiratórias. Por serem sílicas,apresentam características propícias ao tratamento dermatológico.

    Contactos

    http://www.caldasdechaves.com.pt

  • Central Termoeléctrica de Sines

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    Termas de Chaves

    Concelho: Sines
    Distrito: Setúbal
    Latitude: 37.930756
    Longitude: -8.806189

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    Instalada na costa alentejana, a seis quilómetros do Porto de Sines, a Central Termoeléctrica de Sines é actualmente responsável por um quarto da produção de energia que alimenta Portugal.

    Utilizando como matéria-prima um combustível fóssil convencional – o carvão betuminoso –, a sua localização, próximo de um porto de águas profundas, permite o abastecimento de combustível por mar. A água do mar também é utilizada para arrefecer o vapor após passagem pelas turbinas.

    O cais mineraleiro do porto de Sines serve para realizar o abastecimento de carvão, por tapete transportador, até ao parque de carvão. Este tem capacidade para 1,5 milhões de toneladas (equivalente a 5 meses de funcionamento da central a plena carga).

    O carvão é posteriormente transportado por tapetes rolantes para os moinhos onde é triturado e pulverizado. Depois, ao ser misturado com ar, o carvão é queimado nos queimadores. Por questões ambientais e económicas, as cinzas volantes são retidas em despoeiradores, evitando a sua saída pela chaminé.

    As cinzas são vendidas a cimenteiras, uma vez que possuem características e propriedades que potenciam a sua utilização no fabrico de cimentos e betões. Estes resíduos têm sido usados em grandes obras de engenharia como a Ponte Vasco da Gama, o Metro do porto, a Via do infante, entre outras.

    Este Centro de Produção de Sines tem o seu Sistema de Gestão da Prevenção e Segurança certificado nos termos da Norma OHAS 18001:1999. Além disso, obteve a certificação do seu Sistema de Gestão Ambiental nos termos da norma internacional ISO 14001:2004.